“Lousy Carter”: Uma Jornada de Mediocridade e Autodescoberta
Desde os tempos do ensino médio, Carter (interpretado por David Krumholtz) carrega consigo um apelido implacável: “Lousy Carter”. Seus colegas de golfe perceberam que ele não conseguia acertar uma tacada inicial, e esse rótulo o acompanhou ao longo de sua vida adulta. A questão é se seus valentões eram clarividentes ou se ele simplesmente viveu à altura dos insultos.
Carter, agora na meia-idade, é um professor de literatura. Seu primeiro filme, lançado há 13 anos, lhe rendeu 15 segundos de fama, mas ele nunca conseguiu fazer um segundo filme. Anos se passaram, e ele ainda sonha com uma abordagem rotoscopia do trabalho de Vladimir Nabokov. No entanto, seu cotidiano é preenchido com excessos e negligência em seu trabalho.
O filme “Lousy Carter” é um estudo de personagem que retrata de forma realista uma certa categoria de pessoas tóxicas. Esses indivíduos definham em empregos permanentes em campi de artes liberais nos Estados Unidos. Krumholtz entrega uma atuação convincente como o perdedor que merece um epíteto mais duro do que “péssimo”.
A audiência pode esperar um segredo oculto sob a fachada de Carter, mas a verdadeira revelação pode ser que a vida dele é exatamente o que parece: uma jornada de mediocridade e autodescoberta.