Scarlet Witch & Quicksilver #2 - HQ - Crítica

 

Em meio ao caos de uma tempestade furiosa, Wanda luta contra a fúria do oceano, batalhando para não ser tragada pelas profundezas, enquanto o Mágico celebra sua aparente vitória. No entanto, os habitantes de Lottkill não toleram ataques contra um dos seus e demonstram a Bentley sua indignação.

 Paralelamente, Pietro escapa do projétil antigravitacional de Wiz e se lança ao solo, em busca dos temidos Quatrocentos. Ele neutraliza o grupo sob controle mental e inicia a procura por sua irmã. No trajeto, ele encontra seu sobrinho, Speed, e juntos aceleram para mudar o curso dos eventos.


Na segunda entrega da dúzia da aclamada série ‘Scarlet Witch’ de Orlando, dois elementos se destacam: a tão esperada ação e a presença de Mercúrio. Pietro Maximoff, o ágil velocista da Marvel e um dos primeiros mutantes a surgir, cuja ausência foi sentida na série anterior, agora ocupa um lugar de destaque. 

A interpretação de Pietro por Orlando é elegante, ainda que revele apenas um vislumbre do personagem multifacetado que cativou fãs ao longo de seis décadas. 

Ele é protetor, impulsivo, e sua irritabilidade é evidente, mas ainda falta capturar a essência de sua personalidade. Espera-se que Orlando aprofunde a caracterização de Pietro conforme a narrativa avança.

O que também agitou os fãs na última edição foi a ação, ou melhor, a sua ausência. Desde o aprisionamento da alma de Wanda e as páginas do Darkhold por Ch’Thon no desfecho do evento Darkhold, a expectativa por um desenrolar dessa trama era alta. A reviravolta com o Mágico como peça-chave para o retorno de Ch’Thon foi uma surpresa bem-vinda e intrigante.

A equipe criativa explora uma rica tapeçaria de temas e arcos narrativos estabelecidos anteriormente, desde a revelação dos gêmeos como filhos biológicos de Magneto até o resgate de elementos clássicos da franquia, sem esquecer das habilidades mutantes.

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