Big Mood (2024- ) - Crítica

 Big Mood: Uma Exploração Empática da Saúde Mental

Na vibrante Londres, Maggie, vestida de veludo vermelho dos pés à cabeça, desliza pelas ruas em sua scooter elétrica. Seu destino? Um bar, onde ela deixa para trás o veículo impulsivo e embarca em uma missão peculiar: convencer sua melhor amiga, Eddie, a acompanhá-la até a antiga escola. O objetivo? Seduzir sua professora favorita.

A amizade entre Maggie (interpretada por Nicola Coughlan, conhecida por seus papéis em “Derry Girls” e “Bridgerton”) e Eddie (Lydia West, de “It’s a Sin”) é o coração da nova sitcom do Channel 4, Big Mood. Maggie, dramaturga prestes a completar 30 anos, é uma mistura de excitação, exigência e confiança um tanto equivocada. Enquanto isso, Eddie, que abandonou a universidade para administrar o pub Hackney herdado de seu pai, é cativada pela vida imprevisível de Maggie.

Big Mood destaca-se ao explorar a complexidade do transtorno bipolar. À medida que a série se desenrola, Maggie também se desenrola. 

Seus episódios maníacos – jantares descontrolados, rituais pagãos – são o lado mais leve de sua condição. No entanto, a diversão dá lugar a momentos angustiantes quando Maggie perde a capacidade de cuidar de si mesma, convida um estranho para sua casa e não confia mais em seus próprios sentidos.

O sexto episódio é um clímax impressionante desses temas. A escritora Camilla Whitehill e a diretora Rebecca Asher nos transportam para dentro da mente de Maggie, revelando os truques que ela prega em si mesma. Sentimos seu medo e experimentamos sua confusão. Torcemos por ela, mesmo quando vemos o preço que suas ações cobram de sua melhor amiga.

Big Mood é uma exploração diferenciada da saúde mental, estendendo a empatia a ambos os amigos. A mistura intrigante de humor negro e drama revela a fragilidade da saúde mental. Esta sitcom rica e memorável permanecerá conosco, ecoando as nuances da vida e da mente humana.

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