Spider-Boy #5 - HQ - Crítica

 No mais recente capítulo da saga de Bailey Briggs, também conhecido como Garoto-Aranha, enfrentamos um dilema intrigante. Madame Monstruosidade, em um ato de astúcia, enviou o gêmeo maléfico de Bailey, uma versão distorcida do Garoto-Aranha, para semear o caos e difamar a reputação em ascensão do nosso herói. 

A desconfiança germinou entre os aliados de Bailey, que começaram a suspeitar dele como a fonte do tumulto. Em um confronto dramático, Bailey encontrou-se cara a cara com seu doppelgänger diante de seus amigos, mas, em um gesto de misericórdia, optou por libertar a criatura ao invés de entregá-la à desconfiança de seus companheiros.

Enquanto Bailey pondera em reclusão, consumindo-se em dúvidas e incertezas, Madame Monstruosidade vasculha as memórias do Garoto-Aranha, buscando pistas sobre a identidade e fraquezas de Bailey. 

Ao descobrir a ligação emocional de Bailey com Christina, Madame Monstruosidade envia Hellifino, uma figura sombria cujo nome é um jogo de palavras (“Hell If I Know”), para espionar Christina. Isso desencadeia uma série de eventos que culminam em um mal-entendido com o Garoto-Aranha, uma luta feroz e a captura do jovem herói.

Spider-Boy #5 brilha ao colocar Bailey em uma encruzilhada, forçando-o a enfrentar humilhações que servem como catalisador para seu crescimento heroico. Slott, o escritor, habilmente começa a suavizar as arestas anteriormente irritantes de Bailey, construindo uma ponte de empatia entre o personagem e o leitor, essencial para a evolução de um novo herói.

No entanto, a edição não está isenta de falhas. A premissa de uma criatura híbrida humano-rinoceronte-elefante, imensa e pesada, seguindo alguém despercebida pelas ruas de Nova York é inverossímil e rompe a suspensão de descrença necessária para a imersão na narrativa.

Quanto à arte, Medina e Arciniega entregam um trabalho que varia de bom a excelente, enriquecendo a história com cenários detalhados e design de personagens dinâmico, além de sequências de ação vibrantes que capturam a essência visual do universo do Garoto-Aranha.

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