Alan Scott: O Lanterna Verde #4 traz uma surpresa para os leitores: o Lanterna Vermelho, que vem atormentando Alan Scott, é na verdade seu antigo amante, Johnny Ladd, que se chama Vladimir Sokov.
Essa revelação tem implicações profundas para o universo DC, especialmente para a Sociedade da Justiça da América, da qual Alan faz parte.
A equipe criativa desta edição consegue emocionar o leitor com a forma como desenvolve essa revelação. Atenção: esta análise contém spoilers.
A edição começa com um flashback que mostra como Johnny Ladd era um agente soviético infiltrado nas Forças Armadas dos EUA, com a missão de se aproximar de Alan Scott e obter informações sobre a Chama Carmesim, a fonte do poder do Lanterna Verde. Johnny foi dado como morto quando a chama o arrastou para o fundo do mar, mas na verdade ele foi resgatado pelos soviéticos, que o transformaram no Lanterna Vermelho, usando experimentos e torturas.
De volta ao presente, Alan Scott e o Lanterna Vermelho se enfrentam em uma batalha épica, que envolve as duas chamas místicas. Durante o confronto, Alan consegue fazer Vladimir admitir que ainda o ama, mas que também tem uma família na Rússia, com uma esposa e um filho.
A história escrita por Tim Sheridan e ilustrada por Cain Tormey é uma mistura de ação, drama e romance, que explora os temas do amor proibido e da identidade reprimida. Os personagens são bem construídos e têm motivações complexas e conflitantes. O leitor se envolve com o dilema de Alan Scott, que precisa lidar com a reaparição de seu antigo amor, que agora é seu inimigo. A edição também abre caminho para os próximos desafios que Alan Scott terá que enfrentar como membro da Sociedade da Justiça da América.