The Kitchen (2024) - Crítica

 The Kitchen: Um filme de protesto oportuno

O filme de estreia de Kibwe Tavares e Daniel Kaluuya, The Kitchen, é um retrato sombrio e comovente da desigualdade social em uma Londres distópica. O filme se passa em um futuro próximo em que a crise imobiliária da Grã-Bretanha se intensificou, deixando milhões de pessoas sem-teto ou vivendo em condições precárias.

A história segue Izi (Kane Robinson), um jovem homem negro que mora em um conjunto habitacional social chamado The Kitchen. Izi é um membro da Staples, um grupo de moradores que se dedica a ajudar os outros e a lutar contra a opressão.

O filme explora as complexas relações entre os moradores de The Kitchen, que são unidos por sua luta comum, mas também divididos por suas diferenças. Izi, por exemplo, é amigo de Benji (Jedaiah Bannerman), um jovem menino que perdeu a mãe. Benji é um espírito livre que não se encaixa nas regras da sociedade, e sua amizade com Izi desafia as expectativas convencionais.

A direção de Tavares é impressionante, e ele cria uma visão visceral da Londres distópica. As imagens são escuras e sombrias, e a atmosfera é carregada de tensão. A trilha sonora de Labrinth também é excelente, e ela ajuda a criar uma sensação de urgência e perigo.

O roteiro de Kaluuya e Joe Murtagh é bem escrito e direto ao ponto. O filme não tem medo de levantar questões difíceis, e ele oferece uma visão provocativa da sociedade britânica atual.

The Kitchen é um filme importante que chega em um momento oportuno. Ele é um lembrete poderoso das desigualdades que existem em nossa sociedade, e ele nos convoca a agir para criar um futuro mais justo.

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