Sometimes I Think About Dying (2024) - Crítica

 Às vezes eu penso em morrer: um retrato poético da solidão

O festival de cinema de Sundance é conhecido por ser um lugar onde os atores podem experimentar em relativa segurança. É onde muitos comediantes levaram a sério, ídolos adolescentes estrearam seu novo eu adulto e pombos vieram a Park City para fugir.

O filme de Rachel Lambert, Às vezes eu penso em morrer, é um exemplo perfeito disso. Estreando na Competição Dramática dos EUA em Sundance e adaptado do curta de ação ao vivo de mesmo nome, indicado ao Oscar, o filme observa silenciosamente a vida de Fran (Daisy Ridley), uma mulher que sente mais em casa em seus devaneios.

Fran é uma figura complexa e intrigante. Ela é inteligente, criativa e imaginativa, mas também é solitária e isolada. Ela se sente mais confortável no mundo virtual do que no mundo real.

O filme explora a solidão de Fran de uma forma poética e contemplativa. Lambert usa imagens belas e evocativas para criar uma sensação de alienação e isolamento.

O filme também é um comentário social sobre a natureza da solidão na era moderna. A vida moderna pode ser solitária e fragmentada. Estamos constantemente conectados uns aos outros através da tecnologia, mas também podemos sentir mais distantes uns dos outros do que nunca.

O filme é um retrato honesto e comovente da solidão. É um filme que vai ficar com você por muito tempo depois de assistir.

O filme é bem interpretado por Ridley, que traz uma vulnerabilidade e complexidade comoventes para o papel. Ela é apoiada por um elenco forte, incluindo Mark Duplass, Paul Mescal e Jamie Dornan.

A direção de Lambert é elegante e intimista. Ela usa a câmera para criar uma atmosfera de contemplação e isolamento.

O roteiro é bem escrito e cativante. Ele explora temas complexos de forma honesta e comovente.

Às vezes eu penso em morrer é um filme importante e comovente. É um filme que nos lembra que a solidão é uma experiência universal.

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