i/o - Peter Gabriel - Crítica

 O novo álbum de Peter Gabriel, I/O, é uma obra-prima de linhas de baixo hipnóticas e letras reflexivas.

O álbum começa com a faixa-título, "Panopticom", que explora a cultura de vigilância da sociedade moderna. A música tem um ritmo lento e envolvente, com uma linha de baixo ondulante que se destaca. A voz de Gabriel é comovente e crítica, e a letra é uma reflexão perspicaz sobre o mundo em que vivemos.

A próxima faixa, "The Court", aborda a cultura do cancelamento. A música é impulsionada por uma percussão barulhenta e tem um tom acusador. Gabriel critica a intolerância e a falta de nuance da cultura do cancelamento.

As faixas seguintes do álbum são hinos à conexão de toda a vida orgânica. "Olive Tree" é uma canção de amor à natureza, com uma melodia suave e uma letra poética. "Playing for Time" é uma reflexão sobre a transitoriedade da vida, com uma linha de baixo groovy e uma voz de Gabriel cheia de emoção.

O álbum termina com duas faixas poderosas: "Road to Joy" e "So Much". "Road to Joy" é uma celebração da vida, com uma batida dançante e uma letra inspiradora. "So Much" é uma reflexão sobre a morte, com uma melodia melancólica e uma letra comovente.

I/O é um álbum maduro e reflexivo que mostra que Peter Gabriel ainda é um dos artistas mais importantes da música. A música é linda, as letras são perspicazes e o álbum como um todo é uma experiência gratificante.

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