Eileen (2023) - Crítica

 Na periferia fria e sombria de Boston dos anos 1960, Eileen (Thomasin McKenzie) é uma jovem mulher reprimida e sexualmente insatisfeita. Ela trabalha em uma ala de prisão juvenil, onde é responsável por cuidar de jovens delinquentes violentos. Em casa, ela cuida de seu pai bêbado e doente.

Quando Rebecca (Anne Hathaway), uma nova psicóloga, chega à prisão, Eileen é imediatamente atraída por ela. Rebecca é uma mulher elegante e misteriosa, e sua confiança e sensualidade despertam algo em Eileen.

A atração entre as duas mulheres cresce, e elas começam um relacionamento secreto. Eileen se sente finalmente viva e desejada. No entanto, seu relacionamento com Rebecca também a leva a um caminho perigoso e violento.

Eileen é um filme perturbador e fascinante. A história é contada de forma lenta e contemplativa, e as personagens são complexas e multifacetadas.

Thomasin McKenzie e Anne Hathaway estão excelentes nos papéis principais. McKenzie é convincente como Eileen, uma jovem mulher que está lutando para encontrar seu lugar no mundo. Hathaway é magnética como Rebecca, uma mulher que esconde segredos sombrios.

O diretor William Oldroyd cria uma atmosfera sombria e opressiva que reflete a psique de Eileen. A fotografia de Ari Wegner é elegante e atmosférica, e a trilha sonora de Richard Reed Parry é inquietante e hipnotizante.

O filme é bem escrito e dirigido, mas o final é abrupto e decepcionante. A reviravolta no terceiro ato é chocante, mas não é totalmente convincente.

Eileen é um filme que ficará na sua mente por muito tempo. É um filme perturbador, mas também é um filme belo e bem feito.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem