Wonder Woman #2 - HQ - Crítica

 Tom King apresenta uma Mulher-Maravilha brutal e determinada em Wonder Woman #2

O escritor Tom King é conhecido por seu estilo de escrita único, que muitas vezes é comparado ao de um humorista. Em seus livros de linha principal da DC, esse estilo pode ser um pouco divisivo, pois ele às vezes se concentra mais na construção de personagens e no humor do que em levar a trama adiante.

Em Wonder Woman #2, King continua com esse estilo, apresentando uma Mulher-Maravilha brutal e determinada. A edição começa com Diana enfrentando a força total do governo dos EUA, que está tentando forçá-la a se submeter.


Diana recusa, claro, e segue-se uma sequência impressionante de ação, com Diana lutando contra todo o exército dos EUA.


Enquanto isso, um flashback mostra a luta final do torneio inicial de Diana em Themyscira. Essa luta é muito mais brutal do que qualquer versão do torneio que vimos antes, e Diana também. Sua determinação, sua crueldade e sua disposição de se arriscar pelo que ela sabe ser certo estão perfeitamente de acordo com seu caráter, mas ajustadas para um mundo mais difícil.

O backup da edição, escrito por Josie Campbell e com arte de Vasco Georgiev, também é de alta qualidade.

A história apresenta um profeta amazônico que começa a ter lembranças sombrias do fim das Amazonas, sugerindo que a trama é muito mais profunda do que qualquer simples agressão governamental.


No geral, Wonder Woman #2 é uma edição excelente que apresenta uma nova e interessante versão da Mulher-Maravilha. O estilo de escrita de King pode ser um pouco incomum para alguns fãs, mas ele funciona perfeitamente aqui para criar uma história que é ao mesmo tempo emocionante e provocativa.

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