The Caine Mutiny Court-Martial (2023) - Crítica

 William Friedkin se despede do cinema com um filme engenhoso e sutil

O último crédito de direção do lendário cineasta William Friedkin é a adaptação da peça "A Corte Marcial do Motim de Caine", um filme que pode parecer insignificante à primeira vista, mas é uma obra enganosamente brilhante.

O filme conta a história de um motim a bordo de um navio de guerra americano durante a Segunda Guerra Mundial. O capitão, Phillip Queeg (Kiefer Sutherland), é um homem paranoico e controlador, e o tenente Maryk (Jason Clarke) acredita que ele está colocando a tripulação em perigo. Maryk e um grupo de oficiais depõe Queeg, e o julgamento que se segue é o foco da história.

Friedkin dirige o filme com um toque incrivelmente sutil. Ele usa a câmera e os cortes para criar uma tensão crescente, e ele dirige um elenco talentoso para performances cativantes.

Sutherland é particularmente notável como Queeg. Ele traz uma energia única ao personagem, tornando-o mais do que apenas um vilão maníaco. O ator sugere que Queeg é um homem que está lutando contra seus próprios demônios, e sua performance é um dos destaques do filme.

O filme termina com um epílogo divisivo que desafia o público a pensar sobre a justiça do julgamento. É um final apropriado para um filme de Friedkin, que sempre foi um cineasta que desafiava as expectativas.

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