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Phoenix #7 - Crítica

 Phoenix #7: A Nova Era de Jean Grey e o Poder da Empatia no Universo Marvel

Desde o início da fase “From the Ashes” nos quadrinhos dos X-Men, Phoenix tem se destacado como uma das melhores e mais emocionantes obras dessa era. A série não só revitalizou a personagem de Jean Grey, mas também a integrou de maneira significativa no vasto e misterioso universo cósmico da Marvel. Com uma narrativa que mistura ação épica e exploração emocional, Phoenix #7 leva Jean Grey a um desafio ainda maior: impedir que Thanos espalhe o medo e o ódio em relação à sua própria existência, ao mesmo tempo em que ela conta com a ajuda de alguns dos maiores heróis cósmicos do Universo Marvel. No entanto, a maior batalha de Jean não é contra o Mad Titan, mas sim contra o próprio conceito de vingança e destruição, personificado por Adani, um jovem guerreiro que jurou matar a Fênix.

A Reunião de Heróis Cósmicos e Suas Funções Específicas

Uma das grandes forças de Phoenix #7 é a escolha e a utilização das figuras cósmicas que acompanham Jean em sua jornada. A escritora Stephanie Phillips faz um trabalho primoroso ao reunir esses heróis, garantindo que cada um tenha uma razão legítima e única para fazer parte da missão. Entre os aliados de Jean, estão Lady Sif, Captain Marvel (Carol Danvers), Nova e Rocket Raccoon — personagens conhecidos por seus feitos grandiosos, mas que aqui têm papel crucial no combate à ameaça que Thanos representa.

  • Lady Sif, com sua experiência em armas asgardianas, se torna uma peça chave para combater o Olho do Warlock, uma arma poderosa que Thanos utiliza contra Jean.
  • Rocket Raccoon, como sempre, usa sua expertise técnica para enfrentar os membros da Black Order, aumentando as chances de sucesso do time de Jean.
  • Nova traz consigo um vasto conhecimento cósmico que é essencial para desmantelar os planos de Thanos e garantir que a missão não seja comprometida.
  • Captain Marvel, cuja liderança e habilidades táticas são reverenciadas, se destaca como a melhor estrategista, como Jean descreve, sendo fundamental para guiar a equipe através do caos.

O Verdadeiro Poder de Jean Grey: A Empatia

Embora a ação seja um dos grandes atrativos de Phoenix #7, o que realmente se destaca neste número é a maneira como Jean Grey é caracterizada. Ao longo das edições anteriores, a Fênix tem sido retratada como uma força cósmica incontrolável e avassaladora, mas Stephanie Phillips faz um trabalho excepcional ao explorar uma faceta mais humana da heroína. A verdadeira força de Jean não está apenas em seus incríveis poderes psíquicos ou na chama cósmica que a envolve. O que realmente a distingue é sua empatia. Ao longo do número, vemos Jean interagindo com os outros heróis de maneira tranquila, mas é sua interação com Adani, o jovem guerreiro, que realmente ilustra sua verdadeira força.

Adani, determinado a destruir a Fênix por causa de suas próprias perdas, se torna o principal antagonista emocional de Jean nesta edição. Quando confrontada com sua determinação implacável, Jean não utiliza seus poderes para atacá-lo ou subjulgá-lo. Em vez disso, ela escolhe o caminho da empatia, mostrando a Adani sua própria história de dor e perda. A sequência em que Jean mostra a Adani sua vida inteira, incluindo os momentos de sofrimento que ela mesma enfrentou ao longo de sua jornada com os X-Men, é um dos momentos mais poderosos da edição. Ao mostrar a Adani que ela não está sozinha em seu sofrimento, Jean consegue atingir uma transformação emocional no jovem guerreiro.

A Arte de Marco Renna e a Batalha Cósmica

Se a escrita de Phillips se destaca pela construção emocional e estratégica, a arte de Marco Renna é igualmente notável, principalmente nas cenas de batalha. O número 7 traz uma das batalhas cósmicas mais épicas de toda a fase Phoenix, com uma ação explosiva e dinâmica. A luta entre a equipe de Jean e a Black Order, liderada por Thanos, ocupa a metade final do número e é repleta de sequências empolgantes.

  • Lady Sif brilha em combate, enfrentando Supergiant e Proxima Midnight, enquanto sua lâmina se move a uma velocidade vertiginosa, cortando através do caos.
  • Nova, com sua força cósmica, dá um soco direto no rosto de Black Dwarf, demonstrando sua impressionante potência.
  • E a batalha mais notável é entre Jean e Thanos, que é retratada com uma energia quase anime, com Jean enfrentando o Titã Louco de igual para igual. A sequência de luta entre os dois é emocionante, especialmente quando Thanos prova que não precisa de artefatos cósmicos, como a Manopla do Infinito ou o Cubo Cósmico, para ser uma ameaça formidável.

O trabalho de Cory Petit nas letras também merece destaque. Ele consegue diferenciar as vozes dos personagens com sutileza: o estilo Asgardiano de Sif se distingue das falas de Rocket, com suas bolhas de fala mais rústicas, e as bolhas telepáticas de Jean têm um brilho dourado que as tornam imediatamente reconhecíveis e diferentes.

Um Momento Visualmente Único: O Passado de Jean

Entre os momentos de ação e interação, uma das sequências mais visualmente impressionantes acontece quando Jean revela sua vida a Adani. Marco Renna utiliza uma paleta de cores distinta para esse flashback, com um fundo teal para as lembranças de Jean, enquanto Adani é envolto por uma tonalidade violeta, criando um contraste visual marcante. Isso não só reforça a diferença emocional entre eles, mas também torna esse momento de reflexão e vulnerabilidade uma das páginas mais impactantes da edição.

O Legado de Phoenix e o Poder da Empatia

Phoenix #7 é um número que combina ação épica com profundidade emocional, apresentando Jean Grey como uma heroína que não só luta com poderes cósmicos, mas também com seu imenso coração e compreensão das dores alheias. A escritora Stephanie Phillips e o artista Marco Renna entregam uma história que vai além da simples batalha contra Thanos, mostrando que o verdadeiro poder de Jean está em sua empatia, a força que a torna única no vasto universo da Marvel.

Este número também reafirma a importância de Jean no contexto cósmico da Marvel, posicionando-a como uma heroína fundamental não apenas para os X-Men, mas para o equilíbrio cósmico do universo. Se você ainda não está acompanhando Phoenix, não perca mais tempo – este título é um dos mais fortes da Marvel, misturando emoção, ação e personagens profundos de maneira impressionante.

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