Princess Peach: Showtime! (SWITCH) - Análise

 


Desde o primeiro anúncio, Princess Peach: Showtime! capturou minha atenção. Apesar do meu afeto por Mario, ele já está presente há muitos anos e, embora seja icônico, também parece previsível em suas fórmulas. Houve algumas exceções estranhas nos últimos anos, mas, em grande parte, Mario se tornou familiar.

Meu receio inicial ao adentrar esse mundo cor-de-rosa era que a Princesa Peach fosse novamente retratada como uma donzela em perigo, apesar de ser a protagonista de uma aventura repleta de ação. Afinal, por décadas, a Princesa Peach foi forçada a desempenhar esse papel, e embora recentemente tenha demonstrado sua coragem, é difícil ignorar o longo legado que a levou até este momento. É por isso que Princess Peach: Showtime! parece um sopro de ar fresco: permite que nossa amada princesa brilhe, com um estilo magnífico digno de suas estações de moda.

Agora livre da sombra de Mario, a Princesa Peach segue os passos de Luigi, inaugurando uma nova era em que ela pode abraçar plenamente seu talento para o drama, o estilo e, acima de tudo, o combate. Afinal, a Princesa Peach está longe de ser uma figura simples quando se trata de se defender, especialmente ao usar uma variedade encantadora de trajes.

Embora os fãs já tenham carinho pela Princesa Peach, ainda estamos apenas arranhando a superfície de quem ela realmente é. A preocupação reside no fato de a Nintendo talvez tentar mantê-la confinada ao terreno conhecido, impedindo-a de seguir um caminho de individualidade. Receio que a Princesa Peach possa ser limitada por preocupações de que ela se afaste demais da narrativa estereotipada que a Nintendo pode criar com os olhos fechados. Condenar a Princesa Peach a esse destino seria um verdadeiro crime. E quanto às outras princesas? Rosalina e Daisy, para citar apenas dois exemplos, oferecem caminhos a serem explorados pela Nintendo, nos quais essas personagens podem brilhar e se destacar de maneira única.

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