Nightwing #112 - HQ - Crítica

 


Na edição 112 de Nightwing, Tom Taylor, juntamente com os talentos artísticos de Sami Basri, Vicente Cifuentes, Adriano Lucas e Wes Abbott, trazem um enredo que mantém os leitores na expectativa até o último momento.

Dick Grayson, conhecido como Asa Noturna, enfrenta um novo desafio: uma súbita fobia de alturas. Paralelamente, um drama familiar se desenrola com o sequestro de uma criança por um parente ambicioso. Batman entra em cena para ajudar Asa Noturna a desvendar a origem de seu medo, enquanto tentam solucionar o mistério do sequestro.

A narrativa de Taylor parece girar em círculos, refletindo uma pausa na ação enquanto aguardamos o retorno do artista principal, Bruno Redondo. 

O enredo ressoa com a história de origem de Dick Grayson e explora temas familiares ao personagem de Asa Noturna, mas sem adicionar novos elementos ou desenvolver significativamente a trama ou os personagens.

A relutância em inovar na representação de Asa Noturna ou em suas interações com a comunidade é palpável, sugerindo uma certa estagnação na série. Taylor estabelece um cenário promissor, mas hesita em aprofundá-lo, preferindo recorrer a clichês narrativos. 

A inclusão de Batman na história não traz novidades à dinâmica entre Bruce e Dick, e sua presença se destaca mais em um breve momento com Mutano. O herói metamorfo, agora um antagonista relutante, busca conselhos de Batman sobre como lidar com o medo que inspira, e o Cavaleiro das Trevas oferece uma perspectiva pragmática: focar na missão e ignorar as distrações. Embora não seja revolucionário, esse intercâmbio oferece um vislumbre da complexidade emocional subjacente à narrativa.

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