Love Lies Bleeding (2024) - Crítica

 

Amor, Mentiras e Sangue: Uma Crítica Intrigante

Lou, uma recepcionista de academia solitária, encontra em Jackie, uma fisiculturista competitiva recém-chegada à cidade, a chance de escapar da monotonia. A paixão entre elas é intensa e imediata, mas o relacionamento logo se torna turbulento, marcado por sexo, violência e segredos obscuros.

Ambientado em 1989, o filme explora temas como o desejo feminino, a busca por identidade e a brutalidade do machismo. Jackie, em sua força bruta e sexualidade crua, desafia as normas sociais, enquanto Lou luta para se libertar de um passado abusivo.

Love Lies Bleeding não é um conto de fadas lésbico. É um filme visceral e desafiador que questiona as expectativas do público. A trama do crime, embora intrincada, serve como pano de fundo para a exploração da psique dos personagens. A direção de Rose Glass é impecável, utilizando ritmo, enquadramento e música para criar uma atmosfera envolvente e tensa.

O final do filme, com sua reviravolta sombria, é um soco no estômago que nos deixa questionando tudo o que vimos. Rose Glass é um talento promissor e Love Lies Bleeding é uma obra intrigante que nos deixa ansiosos para ver o que ela fará a seguir.

Pontos fortes do filme:

  • Personagens complexas e multidimensionais
  • Direção impecável de Rose Glass
  • Trilha sonora vibrante de Clint Mansell
  • Temas desafiadores e relevantes
  • Final surpreendente e memorável

Pontos fracos do filme:

  • Algumas cenas podem ser perturbadoras para alguns espectadores
  • A trama pode ser um pouco complexa para alguns

Recomendação:

Love Lies Bleeding é um filme imperdível para quem aprecia filmes de suspense psicológico com personagens complexas e temas desafiadores. Não é um filme para todos, mas certamente deixará uma marca duradoura em quem o assistir.

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