Blue Beetle #7 - HQ - Crítica

 

Besouro Azul #7: Uma Homenagem Bem-Sucedida a Keith Giffen

Criar uma edição de tributo satisfatória dentro de uma série em andamento é um desafio. A série precisa conciliar o tributo com a narrativa principal, sem prejudicar nenhum dos dois. Besouro Azul #7 consegue realizar essa façanha com maestria, homenageando Keith Giffen enquanto desenvolve a história de Jaime Reyes e seus dilemas.

A edição gira em torno da busca por Ted Kord, que se perdeu no tempo após mexer na esfera do tempo de Booster Gold. Cabe a Jaime e Booster encontrá-lo, viajando por diferentes pontos da história da DC, desde a embaixada da Liga da Justiça Internacional até o campo de batalha da Legião dos Super-Heróis.

Em meio ao caos da viagem no tempo, Jaime luta com a decisão de matar o Escaravelho de Sangue. Uma cena emocionante com sua mãe oferece a ele a oportunidade de desabafar sobre suas angústias e preocupações.

O roteiro de Josh Trujillo equilibra com sucesso o tributo a Giffen com o desenvolvimento de Jaime. A homenagem se integra à narrativa principal de forma natural, sem parecer forçada ou artificial.

A edição apresenta diferentes estilos de arte e cores, cada um representando um período diferente da carreira de Giffen. Essa escolha pode parecer estranha à primeira vista, mas se justifica pela natureza da história e contribui para a dinâmica da leitura.

Blue Beetle #7 não tenta ser uma mera compilação de referências a Giffen. A edição captura a essência do seu trabalho, homenageando sua capacidade de misturar enredos convincentes, personagens emocionais e humor absurdo.

Em resumo, Besouro Azul #7 é uma edição memorável que celebra o legado de Keith Giffen enquanto contribui para a história de Jaime Reyes. É um tributo digno a um dos maiores nomes da história em quadrinhos.

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