Asleep in My Palm (2024) - Crítica

 


Asleep in My Palm: Uma Jornada Humana tocante à Margem da Sociedade

Asleep in My Palm, a estreia sensível e perspicaz de Henry Nelson, é um filme que dá voz àqueles que muitas vezes são ignorados pela sociedade. Com ritmo paciente e detalhes observadores, o drama humanista de Nelson explora a luta pela sobrevivência em um mundo implacável, enquanto celebra os laços únicos entre um pai e sua filha adolescente.

Tom, interpretado por Tim Blake Nelson, é um pai que optou por viver fora das regras da sociedade. Ele e sua filha Beth Anne (Chloë Kerwin), em uma performance notável, vivem secretamente em um depósito perto de uma faculdade. Sua vida é precária, mas Tom sempre tem um plano para sobreviver.

A cinematografia compassiva de Tatajana Krstevski captura a beleza melancólica da vida marginalizada. O filme nos convida a mergulhar no mundo humilde de Tom e Beth Anne, testemunhando seus momentos mais comuns com ternura e respeito.

O ato final da história, no entanto, é menos convincente. A revelação sobre o passado de Tom, embora angustiante, parece mal desenvolvida. A relação entre Beth Anne e Millah também é subexplorada, e a conclusão do filme parece mais interessada em chocar o público do que em oferecer uma resolução satisfatória.

Apesar de suas falhas, Asleep in My Palm é um filme tocante e generoso. Nelson nos apresenta personagens complexos e resilientes que lutam para encontrar seu lugar no mundo. É um filme que nos convida a refletir sobre a importância da compaixão e da comunidade, especialmente para aqueles que vivem à margem da sociedade.

Pontos fortes:

  • Atuações fortes de Tim Blake Nelson e Chloë Kerwin
  • Cinematografia compassiva de Tatajana Krstevski
  • Retrato honesto da vida à margem da sociedade

Pontos fracos:

  • Ato final mal desenvolvido
  • Relação entre Beth Anne e Millah subexplorada
  • Conclusão abrupta e chocante

Recomendação:

Asleep in My Palm é um filme recomendado para quem procura histórias humanas toccantes e personagens complexos. É um filme que te fará pensar sobre a importância da compaixão e da comunidade.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem