Upgraded (2024) - Crítica

 Uma comédia romântica inteligente e satisfatória é um achado raro na era do cinismo, pois parece que todas as situações engraçadas e os gestos românticos já foram explorados no cinema. 

Mas "Upgrade" consegue fugir dos clichês do gênero, contando a história de uma jovem que vê sua vida mudar radicalmente depois de inventar uma mentira inocente para impressionar um rapaz atraente. A diretora Carlson Young e os roteiristas Christine Lenig, Justin Matthews e Luke Spencer Roberts criam uma trama envolvente e realista, que mistura elementos clássicos da comédia romântica com uma abordagem original e criativa.

Ana (Camila Mendes) é uma estagiária frustrada e mal remunerada em uma renomada casa de leilões de arte em Nova York, a Erwin, que movimenta milhões de dólares em obras de arte. Seu grande sonho é abrir sua própria galeria de arte e sair do apartamento de sua irmã Vivian (Aimee Carrero) e do cunhado Ronnie (Andrew Schulz), que não a apoiam. Mas Ana enfrenta muitas dificuldades para se destacar na carreira, ou pelo menos conseguir sua certificação profissional. Sua chefe Claire (Marisa Tomei), que finge ter um sotaque francês, um corte de cabelo austero e uma personalidade intimidadora, a trata com desprezo e hostilidade. Ana também sofre com as provocações das assistentes de Claire, Suzette (Rachel Matthews) e Renee (Fola Evans-Akingbola). Essa heroína merece uma reviravolta em seu destino.

No entanto, o filme não é perfeito e apresenta alguns problemas que comprometem seu encanto. É estranho que Catherine, que é carinhosa e simpática com a namorada de seu filho, não tenha avisado Ana sobre seu plano para lucrar mais com o leilão de arte, já que essa decisão afetaria diretamente o futuro profissional de Ana.

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