Monólito: Um Thriller Minimalista que Falha em Entregar
"Monolith" é um exercício no poder simples da narrativa, utilizando vozes convincentes e atuações intensas para evocar arrepios e o medo do desconhecido. Construído em torno de uma podcaster obstinada, seu estúdio de gravação e seu telefone, o filme é um exemplo de minimalismo na produção cinematográfica, um lembrete de como a criatividade floresceu durante os bloqueios da COVID.
No entanto, apesar de sua execução eficiente com recursos limitados, "Monolith" falha em entregar a recompensa final que o suspense e a paranóia cuidadosamente construídos prometem.
Lily Sullivan interpreta a protagonista, uma jornalista desonrada que busca redenção em seu podcast "Beyond Believable", onde explora o sobrenatural e o inexplicável. Ela se conecta com seu público de crentes em conspirações, navegando entre loucuras e buscando a verdade, tudo enquanto luta para recuperar sua credibilidade.
O filme se baseia em sugestões e ameaças implícitas, criando uma atmosfera de suspense. Mas, quando chega o momento de revelar o "Monólito" titular, a revelação se mostra anticlimática e decepcionante.
"Monolith" é um thriller lento que se perde em sua própria simplicidade. Apesar da atuação convincente de Sullivan e da produção eficiente, o filme falha em fornecer o payoff necessário para justificar sua atmosfera de suspense.
Pontos fortes:
- Atuação convincente de Lily Sullivan
- Minimalismo na produção cinematográfica
- Atmosfera de suspense
Pontos fracos:
- Recompensa final anticlimática
- Falta de desenvolvimento da trama
- Ritmo lento
Em resumo, "Monolith" é um thriller interessante em sua abordagem minimalista, mas que decepciona ao não entregar a recompensa esperada.