Vingadores Inc. #5: Uma Ode Apressada e Decepcionante aos Mitos dos Vingadores
Aventura com Clímax Morno: A edição final da série Vingadores Inc., escrita por Al Ewing e ilustrada por Leonard Kirk, fecha as cortinas com um final seguro e morno que, embora agrade aos fãs da história de Hank Pym e Janet Van Dyne, não oferece nada de novo ou impactante para o Universo Marvel.
Desvendando o Passado: A edição inicia com um flashback que revela a verdade por trás da criação de Victor por Hank e sua identidade como Ultron. O passado se conecta ao presente em uma catarse emocional apressada, onde a história de Victor ganha uma nova luz.
Reunião e Batalha: Uma reunião parcial dos Vingadores da Costa Oeste se junta à batalha contra uma horda de supervilões infectados por Ultron. O legado de Hank e Janet como Vingadores está em jogo, mas a resposta é previsível: o bem vence o mal sem grandes surpresas.
Falta de Mordida: Apesar do talento de Ewing em criar histórias fiéis ao material original, este final carece da ousadia e do foco da investigação inicial. A trama se transforma em um festival genérico de super-heróis, com arte pouco atraente que não contribui para a empolgação da batalha.
Emoções Apressadas: As tentativas de criar ressonância emocional são prejudicadas pelo ritmo acelerado da história. A transformação de Victor em Ultron poderia ter sido mais impactante se o personagem tivesse recebido mais desenvolvimento e peso emocional.
Ultron como Objeto: A natureza de Ultron como um objeto da trama é interessante, mas Ewing não explora o tema em um nível emocional que justifique a relevância do personagem.
Arte Decepcionante: A arte de Leonard Kirk, com cores planas e tintas bagunçadas, não acompanha a narrativa e prejudica a experiência visual. A equipe dos Vingadores, embora divertida conceitualmente, não possui força, entusiasmo ou detalhes emocionais.
Conclusão: Vingadores Inc. #5 é um final satisfatório para os fãs da história de Hank Pym e Janet Van Dyne, mas não oferece nada de novo ou impactante para o Universo Marvel. A falta de ressonância emocional e a arte decepcionante impedem que a série alcance seu potencial.