Newburn #13 - HQ - Crítica

 Newburn #13: A transição de um procedimento de rede para uma série de streaming de prestígio

A ficção policial em meios mais longos, como quadrinhos, TV e podcasts, está em uma encruzilhada interessante. Um caminho é o formato episódico, que fala do lado pulp e linear do gênero na TV, entregando a estrutura do caso da semana. Do outro lado da encruzilhada está o formato serializado, para onde muitos desses projetos se concentraram. Mistérios e enredos mais longos se expandem em múltiplas parcelas, servindo como a tensão central do produto final.


Newburn #13, da Image Comics, é um exemplo de uma série que está fazendo essa transição. A série começou como um procedimento policial episódico, com Newburn, um detetive da máfia, resolvendo um caso diferente a cada edição. No entanto, nas últimas edições, a série começou a se expandir para um enredo mais longo e serializado.

Em Newburn #13, a série chega a um ponto de virada. Newburn e sua parceira, Emily, estão sendo caçados pelo Castelo Negro, uma organização criminosa que está tentando descobrir o segredo de Newburn. Emily foi acidentalmente responsável pela morte do primo Albano do Castelo Negro, e Newburn assumiu a culpa para protegê-la.

A edição também apresenta o retorno da repórter Natalie, que está investigando a história de Newburn. Natalie está começando a descobrir a verdade sobre o que está acontecendo, e ela pode ser a única esperança de Newburn e Emily.

A arte e a coloração de Jacob Phillips são essenciais para o sucesso da edição. Os layouts de Phillips são dinâmicos e cinematográficos, e as cores de Pip Martin criam uma atmosfera de suspense e perigo.

No geral, Newburn #13 é uma edição excelente que marca uma mudança significativa na série. A edição é um exemplo de como a ficção policial pode ser bem-sucedida em um formato serializado.

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