Unnatural Order #1: Uma estreia intrigante, mas com potencial desperdiçado
Após a queda dos bretões e a invasão romana da Hibernia, o cativo conhecido apenas como Druida é libertado, espalhando uma escuridão por todo o mundo. Uma era de horrores, de fogo e entranhas começa, e os inocentes queimam nos campos de vime.
Aqueles que resistem ficam sabendo da existência de um homem que até os druidas temem.
Unnatural Order #1 é uma estreia interessante, mas com potencial desperdiçado.
A história é intrigante, mas a narrativa é um pouco instável. A arte é boa, mas o final é o que realmente se destaca.
A história nos apresenta o Druida, um ser poderoso que parece mais um mito do que uma ameaça real.
Os sobreviventes que se uniram para enfrentá-lo são personagens interessantes, mas suas histórias não são bem desenvolvidas o suficiente para que o leitor se importe com eles.
A narrativa é um pouco confusa. O grupo de sobreviventes decide se dividir, mas isso não faz muito sentido. É como se o escritor estivesse tentando enfiar muita coisa em uma edição só.
A arte de Val Rodrigues é boa. As cores de Deadbhla Kelly e as letras da Andworld Design ajudam a criar uma atmosfera de terror e suspense.
Os poderes do Druida e seus aliados são visualmente impressionantes, mas não são bem explicados.
O final é interessante, mas deixa o leitor com mais perguntas do que respostas. É um final que pode gerar entusiasmo para a segunda edição, mas também pode ser visto como um truque barato para manter os leitores interessados.
No geral, Unnatural Order #1 é uma estreia promissora, mas que poderia ter sido melhor.
A história tem potencial, mas a narrativa precisa ser melhor desenvolvida e os personagens precisam ser mais bem explorados. A arte é boa, mas o final é um pouco decepcionante.