Uma possível reescrita do texto de uma forma longa sem resumo é:
A Netflix apresenta Blue Eye Samurai, uma série animada para adultos que explora a arte da morte através das lâminas afiadas dos guerreiros japoneses do século XVII. Neste mundo brutal e belo, acompanhamos a jornada de Mizu (Maya Erskine), uma ex-assistente do renomado fabricante de espadas Eiji (Cary-Hiroyuki Tagawa), que busca vingança pelo assassinato de seu mestre. Mizu é uma lutadora habilidosa e impiedosa, capaz de decepar os dedos de um inimigo com a mesma facilidade que um cozinheiro corta legumes. Mas ela também é uma estrangeira em sua própria terra, pois seus olhos azuis revelam sua ascendência mista.
A série combina elementos históricos e fantásticos para criar uma narrativa envolvente e emocionante, que não poupa o espectador das cenas de violência gráfica e deslumbrante. A animação, dirigida por Jane Wu e produzida pelo estúdio Blue Spirit, é de alta qualidade e impressiona pela riqueza de detalhes e pela fluidez dos movimentos.
Os criadores Amber Noizumi e Michael Green demonstram respeito e admiração pela cultura japonesa, ao mesmo tempo que trazem um olhar crítico sobre as questões de identidade, honra e vingança.
Eles também inserem alguns toques de humor, como a reação de nojo dos japoneses ao leite de vaca fermentado que o mercenário inglês Fowler (George Takei) adora beber.
Blue Eye Samurai é uma série que cativa o público tanto pela beleza estética quanto pelo drama humano, mesmo que não se aprofunde muito nas questões filosóficas ou morais que levanta. É um espetáculo visual e sonoro, que celebra a arte da morte como uma forma de expressão e sobrevivência.