Ozarker - Israel Nash - Crítica

O músico texano Israel Nash buscou inspiração em alguns dos grandes nomes do rock dos anos 80, como Springsteen e Seger, para criar seu novo álbum. 

Ozarker é uma obra atemporal, que combina o estilo clássico desses artistas com a sonoridade Americana/folk e psicodélica que caracteriza o trabalho de Nash. 

Nas letras, Nash mistura ficção e realidade, retratando personagens comuns que enfrentam os desafios do cotidiano, mas também revelando aspectos de sua própria família e de sua origem em Missouri. A produção ficou a cargo de Kevin Ratterman, que já trabalhou com My Morning Jacket e Ray LaMontagne. 

O álbum abre com “Can't Stop”, uma faixa que introduz o clima do disco com guitarras marcantes e vocais expressivos. O solo de guitarra não é exagerado, mas serve para dar ritmo à música. Em “Roman Candle”, Nash lembra o primeiro álbum solo de Tom Petty, e em “Ozarker”, a faixa-título, ele homenageia Springsteen com uma canção que poderia estar em Tunnel of Love. Nash, porém, não se limita a imitar seus ídolos, mas mostra sua personalidade e seu talento como compositor e cantor. O álbum perde um pouco da força no final com “Firedance”, uma música que se torna repetitiva depois de um tempo. 

Ozarker é um álbum que mostra Nash explorando novas influências e se reinventando como artista. Com guitarras poderosas e refrões contagiantes, ele entrega um de seus melhores trabalhos até agora.

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