Long Gone Days (PC) - Análise

 A guerra é uma realidade triste do mundo em que vivemos. Com o conflito na Ucrânia e os recentes ataques em Israel, talvez nunca tenha havido um momento mais oportuno para o lançamento de Long Gone Days, um RPG de guerra desenvolvido pelo estúdio chileno This I Dreamt.

Em uma reviravolta comovente, Long Gone Days não se concentra no conflito real da guerra, mas sim na força que os humanos têm quando se unem e enfrentam adversidades.

O resultado é uma história comovente que vale a pena jogar, mesmo que a jogabilidade em si possa ser um pouco cansativa.

O moral é uma estatística oculta que afeta as atitudes do partido em relação à guerra e sua perspectiva de sobrevivência. Isso pode até afetar a capacidade de aceitar missões secundárias de NPCs, já que Rourke não terá certeza de que poderá ajudar as pessoas se seu moral estiver muito baixo. É uma mecânica interessante para mostrar os efeitos da guerra, mas é muito fácil de aumentar, desde que os jogadores continuem fazendo missões secundárias.

O combate é direto e fácil de entender, mas pode se tornar um pouco chato com o tempo, pois as táticas não precisam mudar muito. Se houvesse mais variedade de inimigos ou uma gama mais ampla de alvos e efeitos de status, o sistema de batalha seria mais divertido.

Long Gone Days é um título ambicioso que tenta mostrar os horrores da guerra e o efeito que ela tem sobre os cidadãos e aqueles que lutam. Os temas podem ser um pouco sombrios às vezes, e nem toda mecânica chega lá. Apesar disso, é um jogo com muito coração que consegue se destacar em uma onda de RPGs. Embora possa não chegar ao mainstream, tenho certeza de que Rourke e o resto de seus amigos serão comentados nos próximos anos.

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