Gen V (2023- ) - Crítica

 Após se tornar a primeira série de super-heróis a receber uma indicação ao Primetime Emmy de Melhor Série Dramática, The Boys consolidou-se como uma obra de prestígio na televisão, além de ser uma adaptação de quadrinhos muito elogiada e popular. 



Como parte de uma franquia em expansão, o spin-off Generation V estreia no Prime Video na próxima sexta-feira, trazendo diversão e satisfação para os fãs da série original.


Embora tenha conexões indiretas com The Boys por meio de aparições, referências, easter eggs e elementos em comum, a maior virtude e o maior defeito de Generation V é que ela busca se sustentar por conta própria. Em seus melhores momentos, a série oferece emoção autêntica e drama envolvente baseado nos personagens, ambientado em uma universidade para Supes em formação. 

Por outro lado, a série abusa da violência, do gore e do sexo a um ponto que parece que a equipe criativa está tentando se esforçar demais para superar a série-mãe. Quantas cenas explícitas envolvendo genitais inchados você precisa ver na TV? Bem, você descobrirá isso em breve.

Outro grande risco era que The Boys acabasse se tornando exatamente aquilo que procura criticar em todas as oportunidades, transformando-se em um universo compartilhado monolítico nos moldes da Marvel ou da DC. 

Embora isso ainda seja verdade em virtude da mera existência de seu derivado, Generation V faz um bom trabalho para se manter independente sem lembrar constantemente a todos que a 4ª temporada está aguardando nos bastidores. Esse é um equilíbrio delicado a ser alcançado, considerando a miríade de nomes da Vought, as pistas visuais e as participações eventuais de rostos conhecidos.


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