Falling or Flying - Jorja Smith - Crítica

 O álbum de estreia de Jorja Smith, "Lost & Found", foi um sucesso tão surpreendente que não é de surpreender que ela tenha demorado tanto para lançar um novo disco.



Ela provavelmente estava se perguntando para onde poderia ir a partir dali.



Aquele álbum mostrou, por um lado, uma profunda compreensão de seus antepassados, com Aaliyah e Erykah Badu influenciando seu som, e por outro, um senso apurado da direção atual do R&B.

Depois de um longo período de espera, o álbum de 17 faixas "Falling or Flying" fornece evidências convincentes de que ela tomou a decisão certa de esperar. Este é um R&B pensativo e cheio de nuances que demonstra o sentimento caleidoscópico de Jorja para seu gênero, incorporando tudo, desde neo-soul na faixa-título, até o flerte com o dancehall em "Feelings", com participação de J Hus.

Na maior parte, porém, o álbum é um espaço apenas para Jorja, seja ela provocando a ideia de se reinventar como uma trovadora ao cantarolar uma linha de guitarra lo-fi em "Too Many Times", ou revisitando suas influências de trip hop no silenciosamente massivo "Backwards".

"Falling or Flying" é um disco sem medo de fugir em direções diferentes. "GO GO GO" é de longe a coisa mais pop que ela já lançou, enquanto "E se meu coração bater mais rápido?" é um lembrete impressionante de sua habilidade vocal.

Mas quando ela é tão adepta de tudo o que faz, por que não mostrar isso?

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