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Dear David (2023) - Crítica

 “Querido David” é uma adaptação decepcionante de uma história de terror da internet.

Baseado em uma história real (ou não), “Querido David” conta a história de Adam Ellis, um quadrinista em dificuldades que começa a ser assombrado por um fantasma chamado David. O filme não consegue recriar o pavor que muitos sentiram ao ler os tweets originais de Ellis, e os novos elementos da história são inconvincentes.

Os momentos genuinamente assustadores, como a cadeira de balanço que se move sozinha, são diluídos pelas histórias extras que os cineastas inventaram para expandir o tópico para um longa-metragem. Mesmo os diálogos e trocas entre os personagens parecem inacreditáveis.

Talvez a parte mais estranha da história seja como e quando os cineastas decidem se aventurar longe do material original. O filme não consegue dar ao material mais coração e alma do que um filme feito para a TV, e as cenas de terror são tão sombrias que é difícil ver o que está acontecendo.

O filme também perde algo ao ser transferido de sua plataforma digital nativa. A história contada em pequenas explosões despachadas perde a sensação de suspense e terror. Mesmo quando agregada em um artigo do BuzzFeed, a história parece menos ameaçadora, e agora, em sua forma cinematográfica, é meio ridiculamente bobo, não assustador.

Como o quarto filme do BuzzFeed Studios, “Querido David” não é um bom presságio para o futuro do estúdio. Mesmo os elementos de terror do filme são inconvincentes, e as piadas sobre o mundo da mídia são datadas. “Querido David” é conteúdo de marca – pouco inspirado e vazio demais – e talvez isso seja ainda mais perturbador do que uma história de fantasmas da internet de cinco anos atrás.

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