The Wonderful Story of Henry Sugar (2023) - Crítica

 O ritmo acelerado do filme é uma das suas principais atrações, mas também apresenta um contexto espiritual para uma história sobre o poder transcendente do foco. O filme começa com Roald Dahl, interpretado por Ralph Fiennes, sentado em sua cabana para escrever, cercado por lápis, cigarros, café, chocolates e resíduos de borracha.



 Dahl então nos apresenta a história de Henry Sugar, um homem rico de 41 anos que vive em um mundo hedonista de privilégios. Um dia, presos dentro de casa pela chuva, Henry e seus amigos lêem uma história sobre um homem que pode ver através dos objetos.



Henry fica fascinado com a possibilidade de ganhar dinheiro com essa habilidade e decide aprender a fazê-la. Ele encontra um guru que lhe ensina a focar sua mente em uma coisa de cada vez. Henry se dedica a esse treinamento e, eventualmente, aprende a ver através dos objetos.

No entanto, a aquisição desse conhecimento e habilidade tem um efeito transformador em Henry. Ele começa a ver o mundo de uma forma nova e mais profunda. Ele também começa a se preocupar menos com o dinheiro e mais com o significado da vida.

O filme é apresentado em uma estrutura de bonecas, com a história de cada personagem se abrindo para a de outro. O turbilhão frenético de diálogos do filme cria um pano de fundo contra o qual a ideia de desacelerar e direcionar toda a sua atenção para uma coisa parece uma verdadeira repreensão ao mundo.

O filme é uma história típica de Wes Anderson sobre como a imaginação pode derrubar a realidade. Em Henry Sugar, atingir os limites do conhecimento permite ao protagonista abrir um novo caminho, conferindo ao filme um otimismo singular.

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