Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei é um romance do escritor brasileiro Paulo Coelho, publicado em 1994.
O livro conta a história de Pilar, uma jovem que reencontra seu amor de infância, um místico que se dedica à busca espiritual. Juntos, eles embarcam em uma viagem pelo interior da França, onde descobrem o poder do amor, da fé e da transformação.
O livro é o primeiro da trilogia "Na Margem do Rio Piedra", que inclui também Veronika Decide Morrer e O Demônio e a Srta. Prym. A obra explora temas como o feminino sagrado, a magia da natureza e a importância de seguir o coração.
A resenha a seguir apresenta os principais aspectos do livro, sem revelar o final. O objetivo é oferecer uma visão geral da obra, destacando seus pontos fortes e fracos, e convidar o leitor a formar sua própria opinião.
O que há de bom no livro?
- O livro é uma bela história de amor, que mostra como duas pessoas podem se reencontrar depois de anos de separação e mudanças. O romance entre Pilar e seu amigo é intenso, sincero e cheio de surpresas.
- O livro também é uma jornada espiritual, que aborda questões como o sentido da vida, a relação com Deus e o papel da mulher na sociedade. O autor usa elementos da tradição cristã, como milagres, orações e símbolos, para transmitir sua mensagem de fé e esperança.
- O livro tem uma linguagem simples, direta e poética, que envolve o leitor e cria uma atmosfera mágica. O autor usa metáforas, citações e referências culturais para enriquecer o texto e dar profundidade aos personagens.
O que há de ruim no livro?
- O livro pode ser considerado previsível, clichê e superficial por alguns leitores. A trama segue um roteiro já conhecido de outros livros do autor, com poucas reviravoltas e surpresas. Os personagens são estereotipados e pouco desenvolvidos.
- O livro também pode ser criticado por sua visão idealizada e simplista do amor, da espiritualidade e da realidade. O autor ignora os conflitos, as dificuldades e as contradições que existem na vida das pessoas e no mundo. O livro parece mais um manual de autoajuda do que uma obra literária.
- O livro tem um tom moralista, dogmático e machista em alguns momentos. O autor impõe sua visão de mundo ao leitor, sem deixar espaço para o questionamento e o diálogo. O autor também reproduz alguns preconceitos e estereótipos sobre as mulheres, como a ideia de que elas precisam se sacrificar pelo amor ou pela fé.
Na Margem do Rio Piedra eu Sentei e Chorei é um livro que pode agradar ou desagradar os leitores, dependendo de suas expectativas e preferências. O livro tem seus méritos como uma história de amor e uma jornada espiritual, mas também tem seus defeitos como uma obra literária. O livro é indicado para quem gosta dos livros do Paulo Coelho ou para quem busca uma leitura leve e inspiradora. O livro não é indicado para quem procura uma leitura crítica, complexa e original.