Em 1948, Charlie Bakhchinyan, um armênio-americano, retorna à Armênia após décadas de exílio.
Ele está animado para se reconectar com suas raízes culturais, mas logo descobre que o país está sob o domínio soviético.
Em uma corrida por comida, Charlie resgata o filho de uma mulher aristocrática, Sona. A grata Sona convida Charlie para jantar com seu marido, o comandante russo Dmitry. No jantar, Charlie reclama das condições de vida na Armênia. Dmitry, impressionado com Charlie, decide prendê-lo à noite, sem o conhecimento de Sona.
Através de uma série de mal-entendidos, Charlie inadvertidamente confessa ser um espião americano e é condenado a dez anos de prisão.
Em confinamento solitário, Charlie logo percebe que a Armênia que ele conhecia não existe mais. O país está sufocado sob a cortina de ferro, e o povo armênio vive em pobreza e opressão.
Em vez de desistir, Charlie passa todas as noites olhando pela janela da prisão para um casal armênio, Tigran e Ruzan. O relacionamento deles é o único reflexo de Charlie do mundo real fora da prisão.
Aos poucos, um relacionamento distante e tácito se desenvolve entre Charlie e Tigran. Charlie encontra conforto na companhia de Tigran, e Tigran encontra esperança na história de Charlie.
Por fim, Charlie é enviado para trabalhos forçados na Sibéria. Mas, mesmo em meio à adversidade, ele não perde a esperança. Ele sabe que, apesar de tudo, o espírito do povo armênio ainda vive.