A Haunting in Venice (2023) - Crítica

As duas primeiras adaptações de Kenneth Branagh para os romances de Agatha Christie sobre o detetive Hercule Poirot, Assassinato no Expresso do Oriente e Morte no Nilo, foram mistérios de assassinato clássicos.



No entanto, A assombração de Veneza, o terceiro filme da série, é uma história de fantasmas.

Essa mudança de tom e gênero é um acerto para a visão de Branagh sobre Poirot. O filme é mais inventivo, surpreendente e envolvente do que os dois primeiros.

Poirot, interpretado novamente por Branagh, está aposentado e vivendo em Veneza. Ele é convidado por uma velha amiga, a romancista de mistério Ariadne Oliver, para uma festa de Halloween e sessão espírita na casa da famosa cantora de ópera Rowena Drake. A filha de Rowena, Alicia, cometeu suicídio há alguns meses, e a mãe está desesperada para entrar em contato com seu espírito.


A festa dá errado, e Poirot e os outros convidados ficam presos na casa, onde testemunham uma série de eventos estranhos e assustadores.

Branagh e o diretor de fotografia Haris Zambarloukos criam uma atmosfera de suspense e terror. A casa é apresentada como um lugar sombrio e sinistro, e Poirot é frequentemente filmado em ângulos que sugerem sua desorientação.

O filme também explora o tema da incerteza. Poirot e o público nunca têm certeza se o que estão vendo é real ou não. Isso cria uma sensação de suspense e tensão, pois o espectador não sabe o que esperar.

A assombração de Veneza é um filme bem-sucedido que traz uma nova perspectiva para o personagem de Poirot. É um mistério envolvente e assustador que vai agradar aos fãs do gênero.

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