Atalanta nasce, uma filha em vez do filho que seus pais esperavam, ela é deixada na encosta de uma montanha para morrer. Mas mesmo assim, ela é uma sobrevivente. Criada por uma mãe ursa sob o olhar protetor da deusa Artemis, Atalanta cresce selvagem e livre, com apenas uma condição: se ela se casar, Artemis adverte, será sua ruína.
Por alguma razão, Atalanta é então enviada para o Argo por Artemis para procurar o velocino de ouro com Jason (isso acontece em uma linha do mito, mas não em outras duas). Lá, Atalanta encontra outras pessoas, principalmente homens, assim como outras partes do mundo. Naturalmente, o autor se sentiu compelido a adicionar algum tipo de elemento romântico, mas honestamente, isso me fez revirar os olhos.
Eventualmente, chegamos à morte do javali calidônio - mas o animal sagrado de Artemis e a punição para o rei local não são a única coisa que é morta. O que nos leva ao final longo e exagerado deste livro (1/4 dele, na verdade), no qual outras coisas totalmente inventadas acontecem antes que o autor tente amarrar tudo de volta ao mito real.
Honestamente? Não tenho ideia de qual era o objetivo de muitos dos eventos. O mito original era sobre o quão inteligente Atalanta era - algo que definitivamente não se aplicava a ela aqui. Ela era habilidosa, com certeza, e as cenas de luta eram fascinantes, mas não entendi a outra mensagem do mito original: a do individualismo antes de se conformar às expectativas da sociedade. Neste livro, coisas simplesmente aconteceram com ela e ela continuou vivendo, por assim dizer.
A escrita não era ruim, mas também nada de especial. Isso, combinado com o tédio que senti ao ler a maior parte do livro, é o motivo pelo qual decidi não ler nenhum outro livro do autor. Não me interpretem mal: isso não é RUIM, mas deveria ter sido no máximo uma novela. Tanto era apenas material de preenchimento e em todo o lugar. Algumas mensagens foram comoventes, mas outras foram um pouco exageradas ou hiperbólicas.
Embora ela ame sua bela casa na floresta, Atalanta anseia por aventura. Quando Artemis oferece a ela a chance de lutar em seu nome ao lado dos Argonautas, o bando de guerreiros mais feroz que o mundo já viu, Atalanta a agarra. A busca dos Argonautas pelo Velocino de Ouro é repleta de desafios impossíveis, mas Atalanta prova ser igual aos homens com quem luta. Ao ser arrastada para um caso apaixonado, desafiando o aviso de Artemis, ela começa a questionar as verdadeiras intenções da deusa. Atalanta pode conquistar seu próprio lugar lendário em um mundo de homens, mantendo-se fiel ao seu coração?
Cheia de alegria, paixão e aventura, Atalanta é a história de uma mulher que se recusa a ser contida. Jennifer Saint coloca Atalanta no panteão dos maiores heróis da mitologia grega, ao qual ela pertence.