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Iron Man #21 - HQ - Crítica

Há uma sensação muito clássica neste enredo, o que o torna extremamente agradável. Cada edição desde o final do arco do Livro de Korvac parecia fresca desde o início. Embora haja essa história abrangente começando a ser tecida no novo arco, a desta edição tem precedência. A ação no avião me lembrou a primeira edição do famoso enredo Demon in a Bottle. O confronto é emocionante e é apenas o começo de um excelente jogo de gato e rato. Stark é tirado de sua zona de conforto, levando à conclusão da situação satisfatória. Ao final da edição, o novo principal adversário de Tony fica mais claro. Um dos outros tópicos da trama nesta edição é descarrilado com uma enorme surpresa.



O que também me lembra as histórias clássicas do Homem de Ferro é a forma como essa armadura atual tem a possibilidade de ser bem terrível. Quando ele sofre dano, Cantwell garante que isso dure e tenha consequências, colocando-o em grande desvantagem pelo resto do livro. Mas de seu pescoço quebrado no último arco, os ferimentos também não desaparecem como podem acontecer com Wolverine ou Homem-Aranha na próxima edição de sua série. Além disso, Tony não é 100% ele mesmo, levando-o a cometer erros ou cair em armadilhas que normalmente seria capaz de prever.

O vilão é novo e bastante interessante, tanto por sua origem quanto por como ele age em torno de Stark. Não há muitos outros personagens envolvidos em Homem de Ferro #21, mas o escritor entrega um excelente roteiro repleto de monólogos fascinantes e envolventes. O estado conturbado de Tony também fornece uma explicação de por que ele pode falar sozinho. Sua narração tem um tom natural, pois ele se contradiz frase por frase, como se precisasse clarear a cabeça.


A arte é linda, misturando o mundo natural com a tecnologia, pois o Homem de Ferro é literalmente jogado nele. Os locais em que Stark se encontra são criados com detalhes incríveis, dando ao mundo um realismo distinto. A armadura parece fora do lugar, mas isso faz parte do charme dos quadrinhos – o Homem de Ferro sempre se destaca. Esta versão do traje carrega elementos de muitas encarnações mais antigas. É muito engraçado, mas alarmante vê-lo amassar quando é danificado. A luta é física e apresenta alguns movimentos inteligentes, pois a sensação de impacto é bem retratada.

Tony Stark decide fazer um voo comercial pelo país e recebe uma ligação de um antigo colega. Infelizmente, sua viagem é interrompida por um criminoso no avião usando algumas armas de alta tecnologia para roubar alguns planos de armas perigosas. Depois de se certificar de que o avião está seguro, o Homem de Ferro vai atrás do bandido e Tony se vê em uma luta pela sobrevivência. Uma luta que irá expor uma nova rede enorme de mercado negro que Tony decide que vai derrubar.

A história: Cantwell oferece uma história divertida nesta edição. É um novo arco interessante e intrigante para o personagem e tem uma ótima ação que desafia o personagem de uma maneira única, tanto física quanto emocionalmente. The Art: Unzueta oferece uma grande arte na edição. Os visuais são animados e cheios de grandes detalhes. A ação e os designs dos personagens parecem ótimos e eu realmente gosto das escolhas estilísticas ao longo da edição.


As cores são excelentes, pois são fundamentais para a paisagem que o Homem de Ferro alcança nesta edição. D'Armata inteligentemente garante que os tons vermelho e dourado de sua armadura apareçam apenas nele, em nenhum outro lugar ao seu redor. Isso o faz parecer realmente fora do lugar. No final da edição há uma ligeira alteração nas texturas implícitas, parecendo mais limpas e suaves. As letras são fáceis de ler e muito dinâmicas.

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