O Diário do Chaves – Roberto Gómez Bolaños - Resenha

Um livro diferente que você vai gostar especialmente para os fãs de crianças de Roberto Gómez Bolaños e suas personalidades, especialmente para as crianças que adoram o Chavo del Ocho (e de tantos há muitos no mundo).

Este livro se apresenta como uma série de anotação una em un cuader del Chavo del Ocho. Neles el Chavo conta as histórias do bairro e também explica algumas coisas sobre sua origem que nunca haviam sido mencionadas (ou pelo menos eu não sabia).

O livro é muito curto, porque basicamente contém um resumo das situações que se apresenta na vecindad e como era tan repetitivas, pode ser retomado em pocas páginas. A narrativa é muito terna, honrando a ternura de Chavo, que com sua inocência simplifica as situações mais difíceis da vida.

Foi definitivamente para os fãs, como alguns já disseram. São as histórias de Chavo del Ocho tiradas de seu próprio caderno/diário, escritas com a inocência de sempre. Há vários detalhes que eu não conhecia, principalmente a história dele antes de chegar nas proximidades (um pouco triste). O que vem a seguir é muito semelhante aos episódios da série.

Ao ler, ouvi as vozes dos personagens que me acompanharam durante minha infância fazendo os comentários que eu já conhecia de cor. Lembrei-me de jantares particulares e temas itinerantes que senti nostalgia por uma era anterior da minha vida e pensei na política incorretamente que era, mas na verdade a crítica foi tanto quanto era uma era uma era uma hora crítica qualquer coisa por qualquer meio. Os tempos mudaram, o Chavo já é um clássico.

O Diário do Chaves, escrito em 1995 pelo criador do personagem, Roberto Gómez Bolaños, é o livro que encerra de forma brilhante a trajetória de uma das figuras mais amadas da televisão mundial. Considerado canônico pelo Grupo Chespirito, a obra é um mergulho no divertido universo que Bolaños desenvolveu para o programa mexicano, cujas exibições tiveram início em 1972 e se estenderam até meados dos anos 1990, com direito à participação de Chiquinha, Quico, Seu Madruga, Dona Florinda, Professor Girafales, Senhor Barriga, Dona Clotilde e demais personagens, às voltas com os bordões e as confusões que tanto caíram nas graças do público brasileiro. 

Tudo começa quando um menino pobre conhecido apenas como Chaves se oferece para engraxar os sapatos de um homem. Esse homem é ninguém mais, ninguém menos, que o próprio Bolaños. Por conta desse inusitado encontro, um surrado caderno cheio de anotações do garoto acaba nas mãos do autor, que, após se encantar com tudo o que ali estava relatado, decide publicar o material sob o título O Diário do Chaves. Por um breve e fantástico momento, o criador se viu frente a frente com sua criação, e, graças a isso, pôde lhe prestar a devida homenagem e deixar registrada sua emocionante despedida. Além de trazer a obra completa, com uma narrativa repleta de fatos inéditos a respeito da vida do Chavinho, como sua trajetória antes de chegar à vila do Seu Barriga, a edição da Pipoca & Nanquim também é um trabalho documental, pois apresenta diversos extras exclusivos. O livro inclui um lindo registro de Florinda Meza (esposa de Bolaños e intérprete de Dona Florinda e Pópis) sobre a trajetória meteórica do elenco original em apresentações pelo continente, um texto sobre toda a cronologia do seriado televisivo e sua repercussão no Brasil, um caderno de fotos repleto de curiosidades sobre os bastidores de produção, uma biografia do autor, capa dura com arte do brasileiro Thobias Daneluz, e mais: as ilustrações originais da obra, feitas à mão também por Roberto Gómez Bolaños. Uma publicação digna de constar na prateleira de todos os fãs de um dos melhores seriados humorísticos de todos os tempos.

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