O homem mais rico da Babilônia, como o título sugere, está instalado na próspera cidade da Babilônia da era de ouro e ao redor dela, situada às margens do rio Eufrates. O que havia de único nesta cidade eram as riquezas que residiam dentro de suas vastas muralhas. A cidade foi lindamente descrita como um lugar que atraiu a atenção e a atração de comerciantes e mercadores pelas oportunidades de negócios que surgiram ali. Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo todo, O homem mais rico da Babilônia é um clássico sobre como multiplicar riqueza e solucionar problemas financeiros. Baseando-se nos segredos de sucesso dos antigos babilônicos ― os habitantes da cidade mais rica e próspera de seu tempo.
Este livro nos leva à era antiga de antiguidades e trocas, onde as pessoas valorizavam seu ouro, prata e cobre da mesma forma que avaliamos nossa moeda hoje. Possui fábulas de escravos e senhores onde o trabalho é apresentado como mercadoria. É fino como se uma criança lesse, mas contém conceitos financeiros profundos. O livro funciona como uma história com personagens fictícios, todos pertencentes à cultura árabe convencional.
Parece um conto direto de Arabian Nights, mas só depois de estar na metade do caminho você vê a sabedoria econômica entrelaçada e, no final do livro, ele é lido completamente como um relatório recomendado por alguma empresa de consultoria (mas narrado de forma criativa, gerando assim o interesse do leitor)
O que é narrado no livro é algo que já sabemos - sobre como ganhar dinheiro, como economizar dinheiro e como multiplicar dinheiro. Mas o que somos lembrados é que tudo isso requer um trabalho árduo e sincero e um planejamento adequado, que não é tão complicado quanto fazemos com que seja.
Ele narra vividamente maneiras de 'curar uma bolsa magra' e também lança luz sobre como emprestar, tomar emprestado, ganhar e perder. Cada ideia é transmitida por meio da história de um comerciante, padeiro, senhorio ou agiota. Conforme esses diferentes personagens interagem, eles revelam os segredos simples de fazer e manter o que é mais desejado - 'Ouro ou dinheiro'.
Anedotas sábias ao longo do livro também discutem oportunidades perdidas, meios certos e errados de aumentar o fluxo de dinheiro. A melhor parte é o comprimento, que é curto e a mensagem precisa.
Uma leitura deliciosa, embora um pouco de texto seja apresentado em sua forma arcaica com palavras como tu, dá, tu, mas por favor, não a consideres como uma leitura adiada como no fluxo do conto, pode-se facilmente compreender e dar sentido a linguagem, apesar de seu toque shakespeariano.
O autor George Samuel Clason começou publicando panfletos sobre manejo financeiro e sucesso na forma de uma parábola babilônica em 1926. Foi amplamente distribuído por instituições financeiras entre seus clientes e funcionários. Um dos mais famosos veio a ser 'O homem mais rico da Babilônia'.
O autor faz tudo parecer tão lúcido, por exemplo controlar despesas é mais fácil falar do que fazer, mas não se pode desafiar seu papel na construção de força financeira. Sempre que menciona esse fato, faz questão de afirmar que existe uma diferença entre controle e miséria que se deve ter em mente antes de seguir este caminho.
O que aprendi com este livro é que o segredo para mudar nosso próprio destino está em esforços dedicados e práticas resolutas que devemos adotar para economizar e multiplicar dinheiro. Depois de ser perseverante pelo tempo desejado, a pessoa perceberá que o dinheiro economizado que investiu em vários empreendimentos está trabalhando para ela. Não parece ideal?