A garota do lago - Charlie Donlea - Resenha

E enquanto descobre sobre as amizades de Becca, sua vida amorosa e os segredos que ela guardava, a repórter fica cada vez mais convencida de que a verdade sobre o que aconteceu com Becca pode ser a chave para superar as marcas sombrias de seu próprio passado.

O nome original do livro é Summit Lake, porém, a editora quis fazer uma graça e pegar carona nos titulos dos últimos thrillers do momento (Garota Exemplar, Garota no Trem, etc). Mas na minha opinião, deveria ter mantido o nome original, pois o cenário maravilhoso da cidade à beira do lago, faz toda diferença. O ambiente dá uma certa magia à leitura. 

A repórter investigativa Kelsey Castle, após se recuperar de uma experiência traumática de agressão sexual, embarca em uma jornada para desenterrar o assassino da estudante de direito do primeiro ano Becca Eckersley. Vítima de um estupro e assassinato brutal, Becca e sua trágica história levam Kelsey a viajar para Summit Lake, uma bela cidade costeira situada nas montanhas Blue Ridge da Carolina do Norte. Lá, ela é confrontada por uma cidade cambaleando de tristeza, um médico incerto sobre sua visão e um bando de policiais escondendo as evidências. 

Contado em relatos alternados da jornada de Kelsey e da vida de Becca durante os meses que antecederam seu assassinato, Charlie Donlea mostra como histórias completamente diferentes de trauma podem se entrelaçar e, por meio dessa conexão compartilhada, podem ajudar a curar uma alma quebrada e perdida. 

Ao longo da história, o enredo e seu hábito consistente de prenunciar eventos permitem uma leitura altamente viciante e envolvente. Como a história começa com Becca é morta sem revelar o assassino e mais tarde viajando de volta um ano antes de sua morte, o leitor fica lendo a história de alguém que já faleceu, uma forma incrivelmente estratégica de escrever um mistério. 

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O estilo único e criativo de contar uma história trágica em relatos alternados da vítima e do “herói” permite que o leitor saiba mais do que o herói às vezes, tornando a leitura altamente suspense e divertida. Charlie Donlea pinta Becca como uma aluna ansiosa e generosa e que provavelmente não fará nenhum inimigo, e eloquentemente apresenta várias pistas falsas para adicionar intriga ao enredo geral.

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